Acréscimo: Procon-PE registra cesta básica mais cara do ano e aponta 4° aumento seguido

 

A cesta básica de junho compromete o percentual de 46,70%(R$ 659,47), do salário mínimo

 

Com o intuito de oferecer aos consumidores uma ferramenta que possa auxiliá-lo a poder optar pelo menor preço na hora de comprar, o Procon-PE, órgão ligado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência (SJDH), enviou seus agentes fiscalizadores às ruas do Recife e Região Metropolitana (RMR), para realizarem a pesquisa de preços da cesta básica, onde foi identificada uma diferença percentual de um mesmo produto, vendido em locais diferentes, de 361,34%.

 

Entre os produtos que apresentaram as variações mais altas, está o sabão em pó com 500 gramas, com uma variação de 361,34%, podendo ser encontrado em seu menor valor por R$1,19 e, o seu maior, em R$5,49. No mesmo segmento, o sabão em barra (pacote com cinco unidades) foi encontrado custando R$5,99, no menor preço e, em seu maior valor, por R$14,29, mostrando uma diferença de 138,56%.

 

Na seção de higiene pessoal, o pacote de papel higiênico, de 30 metros, contendo quatro unidades, foi encontrado em seu menor valor por R$2,09 e, em seu maior valor, por R$8,29, mostrando uma diferença de 296,65%. No mesmo corredor, o absorvente higiênico (pacote com oito unidades) chegou ao percentual de 244,95% de diferença. Podendo ser encontrado por R$1,98, no seu menor preço, e por R$ 6,83 no seu maior preço.

 

Os produtos alimentícios, também apresentaram variações de preço que chamaram a atenção, O quilo de farinha de mandioca aparece na lista, com uma variação de 165,19%. Podendo ser encontrado custando R$ 3,39, em seu menor preço, e por R$ 8,99, no seu maior preço. O quilo da banana foi encontrado por R$ 3,49, no seu menor preço e, em seu maior preço, por R$ 8,99, podendo ser do tipo prata ou pacovan, gerando uma diferença percentual de 157,59%.

 

Além das variações, outro dado chamou a atenção. É que essa é a quarta vez que a cesta básica apresenta aumento no ano de 2024. A crescente teve início em março, quando a cesta custava R$ 622,96, passando em abril para R$ 644,71, em maio para R$ 658,03, e, em junho, apresentando seu recorde no ano de R$ 659,47, comprometendo um percentual de 46,70%, do salário mínimo atual R$ 1.412,00.

 

A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 28/06, e contemplou um total de 27 itens, dentre eles: alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal, em 26 supermercados do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Camaragibe e Paulista.

 

  

Publicado em 02/07/2024