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Cesta Básica sobe 1,45% na RMR
Carne de segunda é um dos produtos que mais subiu de preço
A Cesta Básica na Região Metropolitana do Recife (RMR) subiu 1,45% no mês de fevereiro. A pesquisa, realizada pelo Procon-PE, demonstrou que a cesta passou de R$ 516,38 em janeiro, para R$ 523,86 em fevereiro. A cesta básica tem um impacto de 47,62% no salário mínimo. A pesquisa foi realizada entre os dias 02 a 06 de fevereiro.
Dos 27 produtos pesquisados, 13 subiram de valor. Os alimentos que mais subiram de preço foram: o quilo da cebola, que passou de R$ 4,55 para R$ 5,99, um aumento de 31,65%; e o quilo da carne bovina de segunda, 16,37%, passando de R$ 29,99 para R$ 34,90. Já o alho, foi o que mais caiu de preço. Passou de R$ 59,99, o quilo, para R$ 25,90, uma queda de 131,62%.
Para fazer a pesquisa, o Procon Pernambuco passou 22 estabelecimentos, nos municípios de Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. Desses, dois supermercados funcionam dentro da Ceasa. A análise dos preços é feita em 27 itens, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal.
De um estabelecimento para o outro é possível verificar uma diferença de preço muito alta. Um exemplo é a batata inglesa, de um estabelecimento para outro há uma diferença percentual de 104,91%. Já o absorvente higiênico pode ser encontrado por R$ 1,49 e R$ 6,29, uma diferença de 322,15%.
Na pesquisa do órgão de defesa do consumidor é possível identificar o preço de cada item por estabelecimento e, desse modo, fornecer ao consumidor os locais e endereços onde o produto encontra-se mais acessível. A pesquisa pode ser encontrada no site do Procon: www.procon.pe.gov.br
PANDEMIA O Procon Pernambuco vem fazendo um levantamento para analisar quais os produtos que mais subiram de preço desde o início da pandemia da Covid-19. Foram comparados os valores que estavam sendo praticados no mês de março com os praticados em dezembro. Dos 27 produtos, que fazem parte da cesta básica pesquisada pelo órgão, 23 subiram de preço. Os que tiveram maior destaque foram: óleo de soja (77,12%) e a charque de segunda (71,54%).
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Procon-PE ingressa com ação na justiça para suspender aumentos dos planos de saúde
Já foi protocolada na 11ª Vara Cível do Recife, a ação civil pública feita pelo Procon-PE que pede a suspensão da cobrança do percentual de abusividade aplicada pelos planos de saúde individuais e coletivos ativos em Pernambuco. O órgão de defesa do consumidor protocolou o documento na tarde desta quinta-feira (11.02).
No início da semana, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, convocou a população a enviar ao órgão os boletos de cobrança de 2020 e 2021. Chegaram através do e-mail do órgão mais de mil boletos demonstrando os ajustes praticados nos últimos meses. Caso seja mantido o reajuste, veremos uma quantidade enorme de pessoas deixando seus planos. Algo extremamente preocupante no meio de uma pandemia, explica Eurico.
No pedido enviado à Justiça, o Procon pede a suspensão da cobrança do percentual de abusividade aplicado a partir de janeiro de 2021, devendo ser considerado todos os fatores de redução de danos, dos procedimentos eletivos, das despesas assistenciais, aumento médio de receita em 5%, a mais por usuário em 2020, que levaram a um resultado triplicado dos lucros nesse momento de pandemia, devendo ser deduzido eventual valor cobrado e pago pelo consumidor na mensalidade subsequente.
No documento que cita 15 planos de saúde que atuam no estado, há também o item informando que caso seja concedida a suspensão, os planos que não cumprirem com o que for determinado, poderá ser multado no valor de R$ 50 mil, por dia.
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Procon-PE aciona justiça para evitar reajuste de planos de saúde em PE.
Órgão irá entrar com ação civil pública contra planos que operam em Pernambuco para suspender aumentos
Buscando suspender os aumentos praticados pelos planos de saúde em Pernambuco, previstos em 8,14% para 2020, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, convocou os consumidores a apresentarem os boletos comprobatórios já com os reajustes (2021) e os anteriores a eles (2020), a fim de reunir subsídios para a abertura de uma ação civil pública contra as operadoras que atuam no estado. As informações foram repassadas à imprensa em coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (08/02), na sede da SJDH, no bairro do Recife.
Independente da manifestação dos consumidores, o órgão de defesa do consumidor irá entrar com o processo ainda nesta semana na justiça estadual, solicitando a contenção da recomposição de 2020. Mantendo-se o reajuste, ficará impraticável para a maioria das pessoas permanecerem pagando seus planos de saúde, especialmente idosos, aposentados e pensionistas. É um momento de crise global e precisamos pensar no bem coletivo, explica o secretário.
Com a autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no ano passado os reajustes relativos a 2020 foram suspensos e parcelados em até 12 vezes para cobrança neste ano de 2021. Além disso, simultaneamente irá ocorrer a aplicação do reajuste anual de 2021, a partir do próximo mês de abril, em percentual que será publicado pela ANS, que será válido para planos individuais ou familiares e coletivos até 30 vidas.
Ainda de acordo com a ANS, os planos tiveram lucro recorde em 2020, mesmo diante da pandemia de covid-19, aumentando os lucros em aproximadamente 66%, em relação ao mesmo período de 2019, e 150% com relação a 2018, com a arrecadação de cerca de R$ 15 bilhões de reais nos três primeiros trimestres do ano passado. Não se justifica esse aumento. No ano passado os planos de saúde foram muito beneficiados com a pandemia, visto que a população praticou o isolamento social e ficou em casa, evitando realizar exames, consultas e cirurgias eletivas, o que resultou numa redução drástica de despesas, complementa Eurico.
Os consumidores que puderem colaborar com a ação, deverão enviar ao Procon Pernambuco os boletos dos planos de saúde referente a 2020 e 2021, no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Os documentos irão subsidiar o órgão de defesa do consumidor na abertura da ação.
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Fiscalizações demonstram cumprimento de protocolo
O Procon-PE fiscalizou 25 estabelecimentos, durante o fim de semana, nos municípios de Olinda e Paulista. Nenhum local foi interditado. As constantes fiscalizações e orientações educativas, realizadas pelo órgão de defesa do consumidor, vem demonstrando que cada vez mais fornecedores e consumidores estão cumprindo com os protocolos do Governo do Estado de combate a Covid-19. Também participaram da ação a Apevisa, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar.
Nos dois dias, apenas um depósito de bebidas, localizado no bairro do Janga, em Paulista, apresentou uma irregularidade. Consumidores estavam consumindo bebida em pé. No ato da fiscalização o local orientado a fechar e dispersar as pessoas.
Embora estejamos percebendo cada vez mais essa regularidade por parte dos estabelecimentos e consumidores, as fiscalizações irão continuar, para que não haja regressão nos cumprimentos dos protocolos, explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.
O Procon-PE já fiscalizou 429 bares e restaurantes e interditou 30. A ação, em conjunto com outros órgãos, visa ao cumprimento dos protocolos de prevenção da Covid-19 determinados pelo Governo do Estado. Entre os principais protocolos estão o distanciamento social, pessoas circulando apenas de máscara, e proibição de pista de dança.
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Procon-PE realiza pesquisa inédita de carnes, queijos e presuntos
Carne moída de segunda pode ter diferença de até 182,97%
O Procon Pernambuco realizou uma pesquisa inédita. Desta vez o órgão de defesa do consumidor levantou os preços de carnes bovina, suína e de frango, além de queijos e presuntos. O documento vem para ajudar o consumidor na hora da compra. O levantamento foi realizado em 14 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (RMR).
A pesquisa demonstra que o mesmo produto pode chegar à diferença percentual de 182,97%, como é o caso da carne moída de segunda. O quilo da peça pode ser encontrado por R$ 11,98 e R$ 33,90. Ainda nas carnes bovinas, o quilo da picanha pode ser adquirido por R$ 31,99 e em outro estabelecimento por R$ 78,99. Uma diferença de 146,92%. Já na carne suína a maior diferença é na bisteca com osso, 114,37%. O consumidor pode encontrar o quilo por R$ 29,99 e R$ 13,99.
Quando a pesquisa vai para as partes do frango, o preço do fígado é o mais salgado. Uma diferença percentual de 167,21%. O quilo do produto pode ser adquirido por R$ 4,30 e, em outro supermercado, pode ser encontrado por R$ 11,49. Na parte de frios o queijo manteiga é o que apresenta maior diferença percentual, 167,22% e o presunto de peru, uma diferença de até 94,67%.
O Procon pesquisou 25 cortes de carnes bovina, cinco de carne suína, 12 cortes de frango, cinco tipos de queijos e dois de presunto. O diferencial da pesquisa do órgão de defesa do consumidor é que neste levantamento é possível identificar o preço de cada item por estabelecimento, com o nome dos locais e endereços onde o produto encontra-se mais acessível. A pesquisa pode ser encontrada no site do Procon: www.procon.pe.gov.br
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