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Consumidores reclamam que estabelecimento não quer cumprir com plano pago

 

 

O Procon Pernambuco notificou, na manhã de hoje (21.09), e deu o prazo de 48 horas, para a Academia Life, localizada no bairro da Jaqueira, Zona Norte do Recife, se explicar sobre o não cumprimento do plano contratado pelos consumidores antes da Pandemia. O órgão de defesa do consumidor recebeu uma reclamação coletiva, formada por 45 clientes. O Conselho Regional de Educação Física, acompanhou a equipe de fiscais do Procon.

 

O estabelecimento, como todos os outros do setor fechou durante a quarentena. Mas, mesmo com a permissão para reabrir no dia 20 de julho, não retornou as atividades. Procuramos saber o porquê e eles avisaram que estavam realizando reformas, explicou uma das clientes que preferiu não se identificar.

 

Ela conta que fez um plano anual com parcelas mensais de R$ 119. ?Em nenhum momento fomos avisados de que mudariam os planos. Até que vimos na rede social um comunicado para os alunos irem renegociar a dívida. Foi quando fomos avisados que quando academia reabrisse teríamos que pagar uma diferença no valor da parcela já que o novo serviço terá mensalidade de R$ 236. Caso não, eles rescindem o contrato.

 

Ela explica que se o aluno quebra o contrato paga multa. Mas eles querem fazer da maneira deles. Mesmo recebendo algum valor de volta eu quero que o contrato que firmei seja cumprido.

 

De acordo com a gerente de fiscalização, Ana Carolina Guerra, os  incisos II, IV e XI do artigo 51, do Código de Defesa do Consumidor deixa claro que é abusivo subtrair ao consumidor a opção de reembolso paga e colocar o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade. O CDC ainda frisa que a autorização do fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor é uma abusividade.

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Cesta Básica da Região Metropolitana

do Recife sobe 1,16%

 

A pesquisa realizada pelo Procon-PE, demonstrou que a cesta passou de R$ 444,06, no mês de agosto, para R$ 449,22, em setembro. A cesta básica tem um impacto de 42,99% no salário mínimo.

O documento mostra que de um estabelecimento para outro, a diferença percentual pode chegar até 402,16%. É o caso do quilo da cebola. Já o quilo da batata inglesa, pode chegar a uma diferença percentual de 202.53%, de uma loja para outra.

Na área de higiene e limpeza, o sabão em pó de 500 gramas é o que apresenta maior diferença de preço. Ele pode ser encontrado por R$ 1,05 e R$ 3,88, uma diferença de 269,52%. O pacote de absorvente, com oito unidades, varia entre R$ 1,19 e R$ 6,19, uma diferença de 420,17%.

Estaremos atentos e fiscalizando os supermercados permanentemente para garantir mais essa ferramenta de consulta ao consumidor e, principalmente, verificar se os estabelecimentos estão praticando superfaturamento, explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos.

O levantamento feito pelo órgão de defesa do consumidor passou por 21 estabelecimentos dos municípios de Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. A análise dos preços é feita em 27 itens, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal.

A pesquisa foi realizada entre os dias 01 e 04 de setembro. O levantamento toma como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças. O diferencial da pesquisa do órgão de defesa do consumidor, em relação as que são realizadas por outros institutos, é que neste levantamento é possível identificar o preço de cada item por estabelecimento, desse modo fornece ao consumidor os locais e endereços onde o produto encontra-se mais acessível. A pesquisa pode ser encontrada no site do Procon: www.procon.pe.gov.br 

PESQUISA DA CESTA BÁSICA

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Com ajuda do Procon, chilena volta para seu país após cinco meses tentando

 

Mulher teve passagem cancelada diversas vezes

Está embarcado no fim da tarde desta sexta-feira (11.09), a chilena Javiera Alarcón. Ela estava tentando voltar para o seu país desde o mês de abril, quando teve sua passagem remarcada e cancelada diversas vezes. Após procurar o Procon Pernambuco, o órgão conseguiu que ela fosse colocada em um outro voo e hoje ela está voltando para casa.

A saga de Javiera começou no fim de março, quando ela concluiu o mestrado de Educação Física, pela Universidade de Pernambuco, e a pandemia chegou ao Brasil. A passagem dela estava marcada para abril, pela Gol, em um voo direto. Ela procurou a agência de aviação para confirmar o voo. Além de não ter respostas concretas, também soube que não podia ser colocada em outro voo. ?Com o fim do mestrado também acabou a bolsa que eu recebia. Todo esse tempo foi muito complicado. Fiquei aqui com ajuda de amigos, e a universidade também me ajudou durante um tempo. Cheguei a procurar o Consulado chileno, mas também não obtive ajuda?, disse.

Depois de remarcações e cancelamentos, Javiera tentou até pedir cancelamento da passagem e tentar comprar uma nova. ?Eu estava sem saber o que fazer. Foi quando fui ao Procon?. De acordo com a gerente o de fiscalização do órgão, Ana Carolina Guerra, ao saber do caso da chilena, o órgão viu qual seria o voo mais próximo para que ela fosse relocada. ?Após vária tratativas, a Gol nos enviou apenas o voo dela saindo do Recife para São Paulo, mas não nos passou o de São Paulo para o Chile. Com a falta de informações, enviamos um fiscal para que tratassem do caso?.

Javiera viajou no fim da tarde de hoje, fará uma escala em São Paulo, e amanhã pela manhã estará desembarcando no Chile. O consumidor que estiver precisando de orientações ou abrir reclamação, a sede do Procon Pernambuco funciona na Rua Floriano Peixoto, 141, bairro de São José, no Recife. O agendamento pode ser feito no site da órgão, para a sede e para as unidades do expresso cidadão.

 

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Procon Pernambuco fiscaliza armazéns de construção

 

A partir deste mês o órgão realizará pesquisa de preço do setor

O Procon Pernambuco vem recebendo diversas denúncias de que os materiais de construção teriam elevado o preço após o período da quarentena. Para verificar as denúncias, o órgão notificou 25 estabelecimentos, localizados nos municípios de Igarassu, Paulista, Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Através de documentos e notas de compras, os armazéns demonstraram que estão comprando, das fábricas, os produtos com aumento.

Foi constatado que os preços, em alguns locais subiram cerca de 50%. Mas, como apresentado pelos estabelecimentos, as fábricas estão vendendo mais caro e o valor é repassado para o consumidor?, explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Ele informa que para dar mais suporte na hora da compra, a partir desse  mês, o órgão irá divulgar uma pesquisa de preço com os produtos mais procurados.

Estamos neste primeiro momento notificando os estabelecimentos para verificar os valores de diversos itens, antes e após a quarentena. Posteriormente, iremos divulgar a pesquisa. Mas, caso não seja identificada uma justificativa plausível do aumento, o estabelecimento poderá ser multado pelo Procon?, pontua Eurico.

Entre os produtos que serão trazidos na pesquisa estão: cimento, tijolo, argamassa, ferro, arame, conexões e material elétrico, a exemplo de cabos e fios.  Além dos preços, o órgão de defesa do consumidor alerta que é preciso estar atendo se os locais também estão cumprindo com os protocolos de higiene e segurança. Caso presencie alguma irregularidade denuncie no órgão através do 0800.282.1512.