A Cebola é o produto mais caro da Cesta Básica

Procon- PE analisa notas fiscais para comprovar se há superfaturamento nos alimentos

 

A pesquisa realizada mensalmente pelo Procon-PE demonstrou que houve alta na Cesta Básica da Região Metropolitana do Recife (RMR), no mês de maio. A cesta básica subiu 8,33%, passou de R$ 412,46, para R$ 446,80. Um impacto de 42,76% no salário mínimo. O produto que mais subiu de valor foi a cebola. O quilo do produto passou de R$ 1,89 para R$ 5,85, um aumento de 209,52%.

Dos 27 produtos analisados dois mantiveram o valor, três reduziram e todo o resto subiu de preço. Os produtos que mais tiveram aumento, além da cebola, foram: a batata inglesa (38,56%); a charque de segunda (33,67%); a água sanitária (43,30%) e o absorvente higiênico (32,59%).

Apesar do aumento, o melhor ainda é pesquisar. Porque esses valores podem subir mais de um estabelecimento para o outro. O quilo da salsicha avulsa pode ser encontrado por R$ 4,99 e por R$ 14,29, uma diferença percentual de 186,37%. Já o frango inteiro, a diferença é de R$ 101,62%, de um supermercado para outro. O quilo do frango é oferecido entre os preços de R$ 4,95 e R$ 9,98. Já o pacote de papel higiênico, com quatro unidades, pode ser encontrado por R$ 1,99 e R$ 6,59, uma diferença de 231,16%. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de abril e 04 de maio, em 13 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife, passando pelos municípios do Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Recife e Olinda.

O objetivo da pesquisa da cesta básica, realizada pelo Procon-PE, é oferecer ao consumidor um instrumento auxiliar para a determinação racional de compras, e desse modo, viabilizar de forma mais clara, a incidência de cada produto sobre o orçamento doméstico.

A pesquisa toma como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças. O diferencial da pesquisa do órgão de defesa do consumidor, em relação as que são realizadas por outros institutos, é que neste levantamento é possível identificar o preço de cada item por estabelecimento, desse modo fornece ao consumidor os locais e endereços onde o produto encontra-se mais acessível. A pesquisa pode ser solicitada pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

SUPERFATURAMENTO Além da pesquisa, o Procon-PE tem realizada fiscalizações, muitas a partir de denúncias, para analisar se estão sendo cobrados valores abusivos nos produtos alimentícios.

 Ao chegar ao supermercado denunciado/pesquisado, os fiscais solicitam as notas ficais de entrada e saída dos itens da cesta básica. A partir daí, a nota é analisada, e visto se o preço que está nas prateleiras para o consumidor está muito elevado. Os fiscais já passaram pelos bairros de Boa Viagem, Afogados, Iputinga, Candeias e também foram para o município de Igarassu.

Estamos intensificando as fiscalizações aos supermercados para garantir que o consumidor não seja lesado. Não iremos admitir superfaturando, especialmente em produtos que integrem a cesta básica e que atende aos mais vulneráveis explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

 

Pesquisa

 

Procon-PE prorroga prazos de audiências e processos

 

O Procon-PE e demais unidades descentralizadas, conveniadas localizadas no Estado permanecem com os prazos processuais e audiências suspensas até o 31 de maio, conforme publicação no Diário Oficial. A medida ocorre sobre a necessidade de manter ações de prevenção ao contágio pelo coronavírus.

 Não se aplica a suspensão para: vencimentos de guias de pagamentos de multas emitidas; de respostas às Cartas de Informações Preliminares -CIP`s (eletrônicas) e prazos de notificação expedidas pelo órgão de defesa do consumidor. Prazos de notificações expedidas pelo Procon-PE, através das gerências Geral e de Fiscalização, entre os dia 1º de abril e 31 de maio, as defesas e respostas devem ser encaminhadas para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. 

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Operação do Procon-PE e Secretaria da Fazenda interdita loja de tintas e apreende mais de 900 produtos vencidos

 

Uma ação conjunta entre o Procon Pernambuco (Procon-PE) e a Secretaria da Fazenda (Sefaz) resultou na interdição de uma loja revendedora de tintas automotivas no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Em Boa Viagem, outra loja do mesmo segmento teve produtos apreendidos. A operação ?Matiz? (diferentes tons pelos quais passam uma mesma cor) ocorreu nesta quinta (30/01), com o apoio das Polícias Civil e Militar e foi oriunda de denúncias anônimas feitas aos órgãos.

A loja varejista Mais Cores, na Imbiribeira, foi interditada pela Sefaz porque não apresentou nota fiscal das mercadorias. Fiscais do Procon-PE apreenderam aproximadamente 614 produtos vencidos no local. No estabelecimento Guerra, em Boa Viagem, foram recolhidos 325 itens fora do prazo de validade e três máquinas de cartão que não estavam interligadas ao sistema da Sefaz e não registravam as vendas, impedindo assim, o recolhimento de tributos.

A gerente de Fiscalização do Procon-PE, Danyelle Sena, acompanhou a operação. ?Apreendemos diversos produtos com data de validade vencida desde 2013, por exemplo. Os itens seguem para o depósito da Sefaz, que deve fazer o descarte adequado. Também vamos encaminhar o processo administrativo para a Delegacia do Consumidor investigar a situação criminalmente?, ressaltou Sena.

A empresa interditada pela Sefaz deve apresentar as notas fiscais para voltar a funcionar, além de pagar os impostos devidos. Uma multa também pode ser aplicada. O telefone do Procon-PE para denúncias é o 0800 282 1512. 

Procon-PE faz pesquisa inédita de bebidas para o Carnaval

A água mineral foi o produto que apresentou a maior diferença percentual, 453,33%

 

O Procon- PE realizou uma pesquisa inédita de bebidas para ajudar o folião durante o Carnaval. O levantamento foi realizado entre os dias 03 e 06 de fevereiro, 90 itens foram pesquisados em 14 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife, visitados (Recife, Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Olinda).

Os dados levantados pela fiscalização trazem preços de cervejas; whisky; vodka; run; aguardente; conhaque; água mineral; refrigerantes; sucos; energéticos; depósitos térmicos e saco de gelo. Os produtos pesquisados foram todos de lata, visando que nas festas de Momo, vasilhames de vidro são evitados e em alguns polos até proibidos.

A maior diferença percentual foi da água mineral de 500 ml, uma diferença de 453,33%. A mais barata foi de R$ 0,45, vendida em Olinda, e a mais cara de R$ 2,49, em Ipojuca. Entre as cervejas, foram pesquisados 12 tipos, de diversos ml?s. O consumidor pode comprar cervejas que variam entre R$ 1,19 (Antarctica Pilsen de 269ml), até R$ 6,79 (Budweiser de 473 ml). Para quem prefere o whisky a maior diferença percentual foi do whisky Grand Macnish, de um litro. Os preços vão de R$ 32,99 e R$ 89,90, uma diferença de 172,51%.

O órgão de defesa do consumidor também levantou valores de caixas térmicas, bolsas térmicas e isopor. A bolsa térmica de 36 litros foi a que apresentou a maior diferença percentual, de 167,22%. 

O Procon orienta que segundo a Lei Federal 13.106/2015, é proibido vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar a menores bebida alcoólica ou outros produtos que possam causar dependência

 

Pesquisa de preço: Clique Aqui

Batata inglesa é o produto que mais sobe em janeiro

Já a Cesta Básica mais cara é a do município de Caruaru

 

A pesquisa realizada, mensalmente, pelo Procon-PE demonstrou que houve queda na Cesta Básica da Região Metropolitana do Recife (RMR), no mês de janeiro, mas, que alguns produtos aumentaram quase 50%, a exemplo da batata inglesa, que subiu 45,23%. Já nos municípios de Caruaru e Goiana, as cestas básicas estão mais caras, subiram 2,55% e 1,12%, respectivamente.  

Na RMR, a cesta passou de R$ 400,43, para R$ 387,99, uma queda de 3,11%; comparado ao mês de dezembro, um impacto de 37,34% no salário mínimo. Dos 27 produtos analisados 10 mantiveram o valor e 17 subiram de preço. Os produtos que mais tiveram aumento, além da batata, foram: ovos (43,96%); alho (36,15%); creme dental (33,90%) e a lã de aço (30,88%).

Apesar do aumento, o melhor ainda é pesquisar. Porque esses valores podem subir ainda mais de um estabelecimento pra o outro. O quilo do alho, na RMR, pode ser encontrado por R$ 13 e por R$ 44 uma diferença de 238,46%. Já a carne de segunda, de um supermercado pra outro sobe 83,58%. O preço do quilo varia entre R$ 27,50 e R$ 14,98.

Foram feitas pesquisa na RMR, pesquisas isoladas nos municípios de Caruaru, Goiana e Vitória de Santo Antão. O órgão passou por 54 estabelecimentos, entre os dias 20 e 25 de janeiro. O consumidor pode ter acesso a pesquisa: Clique Aqui

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